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Mastopexia: saiba tudo sobre a cirurgia que levanta os seios

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Atualizado em 19.06.23

É comum vermos que as mulheres recorram aos implantes de silicone com o objetivo de aumentar e proporcionar simetria aos seios. Mas você já ouviu falar da mastopexia? Esta é a cirurgia mais indicada para mulheres que possuem mamas caídas, pois permite que estas sejam reposicionadas em um ângulo mais alto. Especialistas respondem todas as dúvidas sobre o procedimento. Confira.

O que é a mastopexia?

Segundo o médico cirurgião plástico da clínica Mais Excelência Médica, Flávio Quinalha Gomes, a mastopexia é uma cirurgia que tem o efeito de minimizar a flacidez dos seios, deixando-os naturais e mais altos. “Geralmente é indicada para a mulher que tem excesso de pele causada pelo envelhecimento, emagrecimento, gestação ou aleitamento materno”, completa.

Como funciona o procedimento?

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Quando se trata de cirurgia, são muitas as perguntas que vêm à mente, por isso, é importante entender como funciona todo o processo e tirar as principais dúvidas com um profissional antes de realizar qualquer procedimento.

No caso da mastopexia, a cirurgiã plástica e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Karina Gilio, explica que a técnica consiste basicamente em usar o excesso de pele e a musculatura para remodelar as mamas, deixando-as mais arredondadas e empinadas. A médica explica ainda que a mulher pode optar por fazer um dos dois tipos de mastopexia que existem.

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Tipos de mastopexia

  • Mastopexia sem prótese: quando o próprio tecido, gordura e pele da mulher são usados para reconstruir os seios.

  • Mastopexia com prótese: quando a prótese de mama é usada para aumentar o volume dos seios.

Com ou sem prótese, o objetivo da mastopexia é minimizar a flacidez dos seios, mas o resultado final dos dois pode ser diferente. Algumas mulheres preferem deixar as mamas com aparência mais natural, enquanto outras optam pela prótese para alcançar um efeito maior e mais firme.

Como se preparar para a cirurgia

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Antes de ir para a mesa de cirurgia, é necessário seguir algumas instruções para que a mastopexia seja realizada com segurança e completa eficácia. Vale lembrar que o cirurgião plástico é o profissional mais indicado para realizar este tipo de procedimento.

  • Exames: hemograma, coagulograma, glicemia de jejum, ultrassom das mamas, mamografia e eletrocardiograma são os principais exames a serem feitos.
  • Jejum: antes da cirurgia, são necessárias no mínimo oito horas de jejum.
  • Cuidados extras: não fumar, não ingerir bebidas alcoólicas e manter uma alimentação equilibrada são outras medidas importantes.

É crucial seguir todas as orientações médicas para obter um bom resultado durante e depois da cirurgia. Gomes ressalta ainda que, no dia da operação, é recomendado que a mulher leve um acompanhante maior de idade, seus documentos e todos os exames já realizados.

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Quanto custa a mastopexia?

O planejamento financeiro também é uma etapa da preparação para a cirurgia, já que a mastopexia não é uma operação de baixo custo.

De acordo com Gilio e Gomes, a mastopexia pode custar de R$ 15 mil a R$ 20 mil reais, podendo variar de acordo com o médico escolhido, hospital, estrutura da equipe e anestesista.

Mastopexia pelo SUS

O SUS (Sistema Único de Saúde) cobre apenas algumas plásticas. No caso das mamas, quando o seio precisa ser reconstruído devido a um câncer. Mas como cada caso é um caso, o ideal é que a mulher passe por uma consulta no posto de saúde. “Após a avaliação, o médico vai dizer se a paciente pode ou não fazer o procedimento.”, finaliza Gilio.

Riscos e possíveis complicações

  • Infecções: a incidência é baixa, mas é possível que infecções sejam contraídas no período pós-operatório da mastopexia.
  • Sensibilidade: algumas mulheres encontram alterações de sensibilidade nos mamilos e nas mamas.
  • Alergia: alergia ao material do curativo ou até mesmo das medicações também são riscos iminentes.
  • Aumento da pressão arterial: a hipertensão não é uma contraindicação para a realização da mastopexia, mas eleva os riscos de complicações nos casos de quem sofre da doença.
  • Trombose venosa profunda: são coágulos formados no interior das veias profundas de membros superiores e inferiores do corpo.
  • Sangramentos: podem ocorrer sangramentos e/ou surgirem hematomas após a cirurgia.
  • Descoloração ou alteração da pigmentação da pele: a pele da região das mamas pode ficar com coloração e aspecto diferentes do normal.
  • Abertura dos pontos: os pontos cirúrgicos também podem inflamar, causando vermelhidão, calor, inchaço e formação de secreção local.

Gilio e Gomes explicam que os riscos da mastopexia são os mesmos que poderiam ocorrer em qualquer outra cirurgia. Antes de mais nada, é indispensável que a paciente realize uma bateria de exames e não deixe de mencionar nenhum detalhe sobre sua saúde.

Como é a cicatriz da mastopexia?

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Gilio explica que a cicatriz dependerá muito da quantidade de pele e do nível de flacidez dos seios da paciente. Dada a devida atenção a esses detalhes, são possíveis três tipos de cicatriz.

  • Periareolar: indicada para pacientes com mamas pequenas e que não possuem muita flacidez e excesso de pele.
  • Vertical: incisão vertical que percorre a aréola. A técnica é usada quando a mulher possui flacidez leve ou moderada.
  • T invertido: é uma incisão que vai da aréola até o sulco inframamário. Cicatriz indicada para quem apresenta o grau mais alto de flacidez e excesso de pele na região dos seios.

Gomes reitera que as cicatrizes exigem incisões em locais diferentes para que os seios sejam levantados e moldados corretamente. Portanto, determinar o tipo de cicatriz é uma etapa importante que deve ser conversada e definida junto ao médico ou médica.

Recuperação e cuidados no pós-operatório

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Para que a recuperação da cirurgia seja completa e a mais tranquila possível, é necessário que a mulher tenha cuidados extras com a sua rotina. Gilio e Gomes alertam sobre os principais:

  • Remédios: fazer uso da medicação prescrita pelo médico ajuda a aliviar as dores e o desconforto pós-cirúrgico. A lista pode conter analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos.
  • Repouso: é recomendado que a paciente repouse por 15 dias após a cirurgia. Nesse tempo, mãos e braços não devem ser levantados acima dos ombros.

  • Exercícios: caminhadas estão liberadas a partir de um mês de cirurgia.

  • Evitar fumar: o tabaco prejudica o processo de cicatrização e, por isso, é recomendado evitar fumar no período pós-cirúrgico.

Não dormir de bruços, esperar pelo menos três semanas para dirigir, usar sutiã pós-cirúrgico e higienizar a cicatriz com água e sabão neutro são outras medidas que ajudam a recuperação ser ainda mais rápida. Ao perceber qualquer desconforto incomum, o médico deve ser contatado imediatamente.

Relatos de quem já fez mastopexia

Fazer ou não fazer a mastopexia? Essa é uma dúvida que surge na cabeça de muitas mulheres. Para saber mais sobre o assunto, veja depoimentos de quem passou pela cirurgia.

Preço, pós-cirúrgico e resultado da mastopexia

A Karen mostra o resultado da mastopexia com prótese após dois meses de cirurgia. Ela fala sobre o processo de recuperação e os cuidados necessários com os seios.

Riscos e tamanho da mastopexia

Depois de ter passado por duas mastopexias, a Antonella decidiu fazer a cirurgia pela terceira vez com a aplicação da prótese de silicone. A youtuber conta sobre os riscos, sua experiência e a importância de procurar por um profissional capacitado.

Cuidados com a mastopexia

Em seu canal, a cantora Kelly Key compartilha os cuidados pós-cirúrgicos que garantiram uma recuperação completa e cicatrizes imperceptíveis na sua mastopexia.

Além de tirar todas as dúvidas com o médico, buscar relatos é uma forma de conseguir dicas valiosas a serem seguidas tanto no período pré como pós-operatório. Se após ler tudo sobre o assunto você se identificou e se interessou em fazer a operação, leia mais sobre a mamografia, exame necessário para identificar a saúde das mamas.

Jornalista (11783/PR), a típica taurina, apaixonada por leitura, escrita, cinema, cultura pop e chocolate.