Bem-estar

Nidação: o que é, quando ocorre e como identificar

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Atualizado em 31.07.23

As mulheres sabem que qualquer sangramento que apareça pode ser motivo de comemoração ou desespero. Aquelas que desejam engravidar não querem nem ouvir falar em menstruação, mas perceber a nidação pode ser como ganhar o bilhete premiado.

Talvez você tenha filhos e nunca tenha ouvido falar em nidação. Isso porque é um processo que ocorre dentro do corpo da mulher, mas sem muitos alardes. Abaixo esclarecemos as principais questões sobre o fenômeno da nidação:

O que é nidação?

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A nidação é o momento em que o embrião é implantado no útero da mulher, após o óvulo ser fecundado pelo espermatozóide. Segundo o ginecologista e obstetra Marcos Medeiros de Sousa, é quando o zigoto (produto da fecundação) chega à cavidade uterina e se fixa no endométrio. Seja em gestação única ou múltipla, não há diferença na nidação.

Quais sãos os sintomas da nidação?

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Sousa explica que, geralmente, a nidação não tem sintomas perceptíveis. Na verdade, o mais comum é não apresentar sintomas, a não ser que a mulher esteja bastante atenta aos sinais do seu corpo e conheça bem o seu ciclo menstrual.

O que pode ocorrer durante a nidação é um leve desconforto pélvico, cólica e um pequeno sangramento. O sangramento de nidação ocorre porque, ao se fixar no endométrio, o embrião acaba soltando resíduos da parede do útero.

Para quem está tentando engravidar, aquele pontinho de sangue que aparece na calcinha pode ser o primeiro sinal de que o tão esperado bebê está a caminho. É muito difícil, no entanto, ter certeza de que se trata da nidação, pois um sangramento pode ter inúmeras causas, desde uma pequena lesão, até a própria menstruação.

Além disso, é importante salientar que nem os sintomas, nem a nidação, indicam necessariamente uma gravidez. Somente um exame de sangue é capaz de detectar se a mulher está grávida ou não.

Quando ocorre a nidação?

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A nidação ocorre, geralmente, 7 dias após a fecundação. No entanto, esse período pode variar bastante, já que depende da época em que ocorrer a ovulação, que é mais ou menos na metade do ciclo, mas, em muitos casos, acontece antes ou bem depois – a chamada ovulação tardia. Por isso, a nidação pode ocorrer no prazo de 7 a 15 dias depois do período fértil.

Qual a diferença entre sangramento de nidação e a menstruação?

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O sangramento de nidação é diferente do de menstruação pela quantidade, duração e coloração. O sangramento de nidação costuma ser rosado ou amarronzado, mais ou menos como borra de café.

“O sangramento, quando ocorre, é diferente do fluxo menstrual por ser mais escasso, não durar mais do que 3 dias e ter coloração mais escura”, explica o obstetra.

Além disso, em alguns casos, diferencia-se da menstruação pelo período em que ocorre. Se a ovulação acontecer na metade do ciclo e o óvulo for fecundado, a nidação pode ocorrer uma semana depois, ou seja, mais ou menos na terceira semana do ciclo, enquanto a menstruação ocorre no início do próximo ciclo.

É muito comum as mulheres acharem que é a menstruação que chegou um pouco mais cedo, quando, na verdade, foi o sangramento de nidação. Com certeza você conhece alguma mulher que descobriu a gravidez tardiamente porque achou que menstruou no mês em que engravidou. Isso é mais comum em mulheres que têm sangramento muito pequeno, devido ao uso de anticoncepcional, ou um ciclo fora do normal.

Então, como saber? A grande diferença é que o sangramento de menstruação evolui e aumenta, enquanto o de nidação, para. Na dúvida, realizar o exame de gravidez é a melhor opção!

O sangramento de nidação acontece com todas as mulheres?

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A nidação ocorre em todas as mulheres quando há sucesso na fertilização. Mas o sangramento de nidação não é regra, ou seja, pode ou não acontecer. Na verdade, na maioria dos casos não ocorre sangramento ou ele passa despercebido pela mulher.

O que pode prejudicar a nidação?

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Alguns fatores podem prejudicar a nidação, todos eles de ordem hormonal ou anatômicos.

Sousa ressalta que a nidação ocorre sempre que ocorrer fecundação, mas, às vezes, devido a alterações anatômicas do útero, diminuição dos movimentos ciliares das trompas e endometriose, pode não ocorrer a nidação e ocorrer aborto ou gestação ectópica – quando o embrião fixa-se nas trompas.

De todo modo, é importante sempre contar com seu/sua ginecologista e obstetra em caso de qualquer acontecimento ou dúvida, se mantendo por dentro do que acontece com o seu corpo.

Jornalista por formação, atuo desde 2015 com Marketing Digital, Produção de Conteúdo e Mídias Sociais.