Qual a melhor chapinha? Confira 6 pranchas testadas e aprovadas por blogueiras
O comprimento do cabelo, o efeito que se espera com o alisamento, entre outros detalhes fazem toda a diferença
Não há como negar: a chapinha é uma grande aliada da beleza da mulher. Mas, para que ela não cause danos sérios aos fios, além de saber usar e de não exagerar no uso, é preciso escolher uma que seja adequada às necessidades de cada tipo de cabelo.
Muita gente pode até achar que “chapinha é tudo a mesma coisa”, mas a verdade é que existem hoje inúmeras opções no mercado: há modelos pequenos e grandes; pranchas com ou sem fio; chapinhas feitas de íon ou com turmalina, de cerâmica ou metal, entre muitos outros detalhes.
Entre tantas opções: como escolher a prancha ideal?! Não existe uma “resposta pronta”, afinal cada cabelo é único. O tipo de chapinha mais indicado para quem tem cabelos curtos certamente não é o mesmo indicado para quem tem cabelos longos e volumosos. Da mesma maneira que cabelos com franja ou com bastante frizz, por exemplo, merecem uma atenção especial.
Mas, abaixo você confere os principais pontos que deve considerar para fazer sua escolha e acertar na compra!
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Critérios que você deve levar em consideração na escolha da chapinha
Analise cada ponto com atenção e, assim, ficará muito mais fácil escolher o produto ideal para os seus cabelos!
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1. Tipo de cabelo e temperatura
Se atente à possibilidade que a chapinha oferece para regular a temperatura.
Para quem tem cabelos finos, a temperatura ideal fica entre 180º e 190º. Nos cabelos mais grossos, pode-se demorar um pouquinho mais quando for passar a chapinha – mas sempre com cuidado! – e usá-la na temperatura de até 220º.
Quem tem cabelo tingido também não pode exagerar na temperatura para os fios não desbotarem. O ideal é usar até 140º.
Para Sonia Nesi, cabeleireira e proprietária do Studio Sonia Nesi, para proteger os fios do calor, independentemente do que seja feito, o ideal é não ultrapassar a temperatura de 190º.
2. Tecnologia e material
Nem todo mundo se atenta, mas existem diferentes tecnologias e materiais de chapinha; e conhecê-los é fundamental para fazer uma boa escolha.
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Em relação às tecnologias, podem ser destacadas:
Titânio: emite íons negativos. Ajuda a selar a cutícula, mantendo a umidade e os nutrientes dentro da fibra e, assim, diminuindo consideravelmente o frizz.
Turmalina: também emite íons negativos, agindo de forma semelhante à prancha de titânio. O calor age de dentro para fora, permitindo que o cabelo fique liso e também brilhante, com aspecto de mais saudável, e ajudando a controlar o frizz.
Safira: tem um superfície bem lisa, o que cria menos atrito com os fios, evitando quebras durante o procedimento.
Infravermelho: ativa as moléculas de água dos fios ajudando a eliminar toxinas que costumam prejudicar a aparência e saúde dos cabelos. O resultando é um cabelo liso aparentemente mais hidratado e com vida.
Há diferenças também em relação ao material da chapinha. Por um bom tempo as chapinhas de alumínio foram as mais conhecidas, mas hoje esse não costuma ser o material mais indicado.
No caso da cerâmica, o calor é equilibrado mantendo a temperatura estável, com isso, não é necessário passar a chapinha várias vezes no mesmo local, evitando assim que os fios sejam queimados e tornando o alisamento mais fácil.
Já no caso das chapinhas de alumínio, o aquecimento ocorre de forma irregular, tornando o processo mais difícil, obrigando a pessoa a passar a prancha mais vezes no mesmo local – o que potencializa os danos aos fios.
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Sonia indica as chapinhas de íons e de cerâmica. “A chapinha de íons é ideal para diminuir o frizz, aquele arrepiado próximo à raiz e testa, ajuda a fechar cutículas; e a de cerâmica deixa a temperatura estável, assim não é necessário alisar várias vezes o mesmo lugar. Importante: evitar as de metal, porque atingem altas temperaturas podendo queimar o fio”, diz.
3. Formato
Sonia destaca que as mais finas são ideais para ir até os fios mais finos e menores. “Quanto maior o formato da chapinha, mais difícil é seu manuseio”, explica.
As mais finas são, inclusive, boa opção para quem tem franja. Além disso, são mais práticas para quando se vai transportá-la de um lugar para outro (como no caso de quem viaja bastante).
“Porém, cabelos muito longos e volumosos pedem chapinhas com formatos um pouco mais largos”, acrescenta a cabeleireira.
Vale lembrar que as chapinhas finas também podem ser usadas com sucesso para fazer cachos.
Atualmente existem também os modelos sem fio, que são práticos, pois permitem mais liberdade na hora de passar a prancha no cabelo. Em contrapartida, a chapinha precisa ficar na base por um bom tempo – é preciso estar atenta a isso.
4. Voltagem
Atualmente, a maioria das chapinhas é bivolt (funciona tanto em 110v como em 220v). Esta é, aliás, a melhor opção para quem gosta de levar o aparelho de um lugar para o outro; assim, não corre o risco de queimá-lo.
6 chapinhas testadas e aprovadas por blogueiras
Está em dúvida sobre que chapinha comprar? Inspire-se também com as sugestões de blogueiras que já testaram alguns modelos/marcas.
1. Taiff Red Ion
É uma chapa leve e compacta. Promete alisar da raiz até as pontas do cabelo, podendo inclusive modelar com total eficiência. De acordo com a descrição do produto, possui a Tecnologia Cerâmica PTC com perfil de cerâmica e oferece a Tecnologia de Íons Negativos que neutralizam a eletricidade estática dos fios do cabelo proporcionando fios disciplinados com mais brilho e maciez. [Resenha]
2. Taiff Ceramica
De acordo coma descrição do fabricante, é leve, prática e fácil de carregar, podendo ser transportada a qualquer hora para qualquer lugar. Com voltagem bivolt e rápido aquecimento, alisa e modela os cabelos em poucos minutos dando ainda mais beleza às produções femininas. [Resenha]
3. Ga.ma IHT Tourmaline
Promete fios lisos de maneira uniforme, limpos e com a umidade natural mantida. O efeito anti-frizz ainda controla os indesejados fios rebeldes. [Resenha]
4. Babyliss Pro Nano Titanium
A prancha emite íons negativos que fecham as cutículas capilares na sua própria umidade natural, tornando o alisamento mais rápido. Ainda de acordo com informações do fabricante, ela proporciona rendimento máximo com calor infravermelho que penetra no cabelo de dentro para fora, alisando suavemente sem danificar. [Resenha]
5. Arno Respectssim
De acordo com a descrição do fabricante, a chapinha garante um alisamento perfeito a 170°C com a mesma eficiência de 230°C. Apresenta o sistema Respect, que permite que você escolha entre o estado do fio a ser alisado (saudável, frágil ou danificado) e o tipo de cabelo (ondulado, cacheado ou crespo) e a chapa define automaticamente a temperatura ideal de uso. [Resenha]
6. Taiff Titanium 450
Segundo a descrição do fabricante, a chapa é indicada tanto para o uso profissional como amador, possui opções de temperaturas de 200ºc e 230°c, com aquecimento de 90 segundos (alcança a temperatura máxima) em um design moderno, leve e compacto com cabo giratório e fio com extensão de 3 metros. [Resenha]
7 dicas para usar a chapinha como profissional e não queimar os fios
A chapinha é uma grande aliada, desde que seja bem usada! Confira abaixo dicas que fazem toda a diferença na hora de usá-la, garantindo bons resultados sem prejudicar os fios.
- Sonia ressalta a importância de aplicar sempre protetor térmico antes de usar a chapinha. Opte por produtos para cabelos danificados que sofrem com a ação de secador e prancha.
- Não use a chapinha com os cabelos sujos ou molhados, deixe os fios secarem naturalmente ou use um secador antes (para um alisamento ainda melhor, se for necessário).
- Sonia orienta ainda a não deixar a chapinha nos fios. A chapinha deve apenas deslizar da raiz até as pontas sem marcar. Repita o processo, mas não a deixe parada enquanto estiver no cabelo.
- Utilize uma prancha mais fina para a franja ou para fios de menor comprimento.
- O ideal é usar a chapinha no máximo uma vez por semana, de acordo com Sonia.
- Quem costuma usar a chapinha todo dia, de acordo com a cabeleireira, precisa redobrar os cuidados com muita hidratação, reconstrução, tratamentos à base de óleos hidratantes que sejam eficazes para repor a água do cabelo.
- Atente-se também para proteger bem seu rosto, pescoço e orelhas para evitar queimaduras na hora de utilizar a chapinha.
Enfim, utilize a chapinha a seu favor, mas sem exageros, evitando prejudicar os fios… Afinal, manter os cabelos da forma natural também tem um charme todo especial, não é mesmo?
Tais Romanelli
Jornalista formada em 2009 (58808/SP), redatora freelancer desde 2013, totalmente adepta ao home office. Comunicativa, sempre cheia de assuntos para conversar e inspiração para escrever. Responsável no trabalho e fora dele; dedicada aos compromissos e às pessoas com quem convive; apaixonada pela família, por cachorros, pelo lar, pelo mar, por momentos de tranquilidade e também de agito.