Sociedade

Representatividade feminina: entenda a importância da nossa voz

Entertainment Weekly

Atualizado em 12.12.22
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Historicamente, as mulheres foram ensinadas a ocupar os espaços privados, como fazer as tarefas domésticas e cuidar dos filhos, enquanto o espaço público era destinado aos homens. Essa desigualdade ainda persiste em alguns casos, por isso, ser representada é uma forma de normalizar a presença das mulheres nos ambientes sociais e expandir o lugar de fala das mulheres. Falar em representatividade feminina é falar na defesa de uma sociedade mais igualitária, na busca pela garantia de direitos e na criação de modelos femininos diversificados que possam servir de inspiração para outras meninas e mulheres.

Confira dados da representatividade feminina na política e no mercado de trabalho, invenções científicas e conquistas no mundo tecnológico, além de mulheres para se inspirar no cinema, na TV e na música. Veja também projetos e iniciativas para apoiar.

Mulheres na ciência e na tecnologia

Dicas de Mulher

Por muitos séculos, o acesso à ciência e à tecnologia foi negado às mulheres, e boa parte da construção do pensamento científico era atribuída aos homens. Muito mudou e, agora, temos diversas acadêmicas apresentando projetos incríveis e sendo reconhecidas pelos seus feitos científicos.

Além disso, as mulheres que trabalham com tecnologia e informação estão conquistando seu espaço no mercado de trabalho e buscando a igualdade nessa área. Confira alguns dados sobre a representatividade feminina na ciência e na tecnologia:

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As mulheres na ciência e na computação

Segundo o Censo de Educação Superior, as mulheres representam 57,2% dos alunos matriculados em cursos de graduação, um número significativo se considerarmos que décadas atrás as mulheres não possuíam acesso à universidade no Brasil.

Por outro lado, as mulheres representam apenas ¼ das 520 mil pessoas que trabalham com computação no país. Como isso se explica? Pesquisadoras da área tecnológica afirmam que a desigualdade de gênero contribui para que as mulheres abandonem carreiras ligadas à ciência e à tecnologia.

É preciso combater o estigma de que “matemática e engenharia são coisas para meninos”, além de vencermos a desproporção salarial que as mulheres que trabalham com TI (Tecnologia da Informação) enfrentam.

Juliana Estradioto é a 1ª pesquisadora brasileira a atender o Prêmio Nobel

Juliana Estradioto foi a vencedora do prêmio Jovens Cientistas de 2018 e a primeira cientista brasileira na história a ser convidada para a cerimônia do prêmio Nobel. A estudante de 18 anos desenvolveu um filme plástico biodegradável feito a partir de cascas de maracujá. O projeto já lhe rendeu diversos prêmios na área científica e destaque em feiras nacionais e internacionais.

Cargos executivos nos setores de tecnologia

Apesar das mulheres estarem conquistando cada vez mais espaço na área da tecnologia e informação, ainda somos poucas no mercado de trabalho em comparação com os homens. E em posições executivas, a porcentagem é ainda menor. No Vale do Silício, por exemplo, representamos apenas 11% dos cargos de liderança.

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Por outro lado, ainda há o que se comemorar: segundo uma pesquisa do LinkedIn, entre 2008 e 2016, o número de mulheres líderes no setor da tecnologia aumentou em 18%.

3 mulheres que revolucionaram a ciência e a tecnologia

  1. Ada Lovelace: considerada a primeira programadora do mundo, Ada Lovelace foi uma matemática que contribuiu para o desenvolvimento da primeira máquina de cálculo e é responsável pela criação de um algoritmo a ser processado por uma máquina. Sua invenção é até hoje reconhecida como o primeiro computador e suas notas ficaram marcadas como o primeiro software.
  2. Marie Curie: a cientista é notável nos estudos sobre radioatividade e foi a primeira e única mulher a ganhar o prêmio Nobel duas vezes. Entre suas descobertas, estão os elementos químicos Rádio e Polônio. Ela é inspiração para muitas estudantes do campo da química e da ciência.
  3. Hedy Lamarr: além de ser uma atriz de destaque na década de 40, Hedy Lamarr também é responsável pela invenção de um aparelho de interferência usado para interceptar mensagens nazistas na Segunda Guerra Mundial. Esse sistema é considerado a base da telefonia celular e também do wi-fi.

Iniciativas para você conhecer, apoiar e fazer parte

Conheça algumas iniciativas que apoiam as mulheres cientistas, divulgando seus trabalhos e dando destaque para invenções femininas. Veja também projetos que encorajam mulheres na área tecnológica.

Apesar das mulheres terem ganhado reconhecimento por alguns feitos científicos e certo espaço no mundo tecnológico, ainda há muito o que fazer para que a área deixe de ser dominada pelos homens. Pelo menos, há a certeza de que a ciência e a tecnologia são sim coisas de mulheres, e já temos muitas cientistas para nos inspirar!

Mulheres na política

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A luta das mulheres na política acontece há mais de 100 anos: desde o movimento sufragista, quando mulheres britânicas conquistaram o direito ao voto, até a busca pela igualdade de gênero nas eleições atuais. No Brasil, embora representem metade da população, as mulheres ocupam apenas 10% da Câmara dos Deputados e 15% do Senado.

A representatividade feminina na política é importante para que alguns temas sejam colocados em discussão, como a violência doméstica e a igualdade familiar. A falta de líderes femininas também reflete nas escolhas das meninas e no que é entendido como espaço e função da mulher, por isso, um caminho já vem sendo construído na tentativa de mudar essas estatísticas negativas. Confira:

Mulheres da Arábia Saudita conquistam o direito ao voto

Em muitos períodos históricos, as mulheres eram consideradas propriedades do pai ou marido, não podendo tomar decisões ou assumir posições. Em 2015, a Arábia Saudita permitiu que as mulheres pudessem participar como eleitoras e/ou candidatas de uma eleição pela primeira vez, representando um grande avanço.

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Por outro lado, o número de votantes registradas no país ainda é muito menor do que o de homens e também há pouquíssimas candidatas mulheres, demonstrando o longo caminho que se há para percorrer.

Recorde de mulheres eleitas para o Congresso dos EUA

Em 2018, os Estados Unidos testemunharam o maior número de mulheres eleitas para o Congresso. Rashida Tlaib e Ilhan Omar foram as primeiras muçulmanas a ganharem a eleição no país. Mulheres negras, indígenas e hispânicas também foram eleitas, fazendo com que o momento se tornasse um marco no caminho para a representatividade feminina.

Resultados positivos nas eleições brasileiras

No Brasil, a inclusão das mulheres na política é recente: apesar do voto ter se tornado obrigatório em 1934, a primeira presidenta foi eleita somente em 2011. Além disso, um banheiro feminino só foi inaugurado no Senado Federal em 2016. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o Brasil ocupa a 154º posição (de 193 países) no ranking de participação parlamentar feminina.

Aos poucos, o Brasil está observando esse cenário mudar. As eleições de 2018 trouxeram alguns números positivos: foram eleitas 51% mais mulheres na Câmara, somando um total de 77 mulheres, e o percentual de mulheres concorrendo ao Congresso também ficou acima do exigido por lei. Segundo pesquisa da ONU Mulheres, 81% dos brasileiros já entendem a importância da presença de mulheres em espaços de poder.

Representatividade nas urnas

Eleger mulheres não garante que a igualdade de direitos seja estabelecida ou que os temas necessários sejam discutidos, uma vez que nem todas as eleitas defendem as mesmas bandeiras. Quando se fala em representatividade, é importante garantir que mulheres diferentes umas das outras encontrem espaço para fazerem suas vozes serem ouvidas.

Em 2018, o Brasil avançou um pouco mais neste quesito ao eleger nomes como Erica Malunguinho da Silva, primeira deputada trans do país; Joena Wapichana, primeira mulher indígena a se tornar deputada; e Olívia Santana, primeira deputada negra da Bahia.

Iniciativas para você conhecer, apoiar e fazer parte

Mulheres de todo o país estão se organizando para promover uma política mais igualitária e dar nome àquelas que estão se colocando na frente da luta. Confira algumas iniciativas que discutem e incentivam mulheres na política:

A batalha não pode terminar aqui. O caminho para uma representatividade efetiva das mulheres no cenário político é longo, mas cada passo importa. Divulgar a importância das mulheres no poder, dar força às iniciativas e candidatas da sua região e inspirar outras meninas a lutar por seus direitos são algumas das atitudes que podem fazer a diferença.

Mulheres no mercado de trabalho

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A inserção da mulher no mercado de trabalho foi uma conquista inegável. Porém, a desigualdade de oportunidades e reconhecimento continua alarmante. Exercendo a mesma função de um homem, a mulher ainda ganha cerca de 70% de seu salário. Essa diferença aumenta quando o cargo exige graduação ou quando se trata de mulheres negras.

Dados recentes demonstram uma pequena mudança nesse panorama. Mulheres líderes, empresárias e chefes de seus lares estão aumentando no país. Confira:

O número de microempreendedoras no Brasil dobrou

O empreendedorismo feminino está crescendo no Brasil, principalmente quando se trata de microempresas. Mais de 7 milhões de mulheres iniciaram um novo negócio. Ainda, segundo pesquisa do Sebrae, as mulheres tendem a construir empresas mais sólidas e lucrativas, pois investem em capacitação e têm mais acesso à informação.

Mais mulheres em cargos de liderança

O Brasil está acima da média global quando o assunto é mulheres em cargos de liderança. A pesquisa da International Business Report (IBR) aponta que 29% das empresas brasileiras são chefiadas por mulheres. Esse número ainda é pequeno se comparado com outros dados, já que muitas mulheres recebem menos mesmo obtendo a mesma qualificação.

Além de ser benéfico para as companhias, um levantamento de 2015 do Instituto McKinsey Global aponta que a igualdade de oportunidades e salários pode trazer lucros para a economia do país como um todo.

Lares chefiados por mulheres

Muitos dos lares brasileiros são hoje chefiados por mulheres e, em alguns casos, elas chegam a ser a principal fonte de sustento das famílias. Isso demonstra que, aos poucos, as mulheres estão conquistando sua independência financeira. Por outro lado, não podemos esquecer que muitas possuem uma carga de trabalho dobrada, pois ainda são as principais responsáveis pelos serviços domésticos.

A participação da mulher negra no mercado de trabalho

Com as mulheres negras a discriminação é ainda maior. A média salarial não chega na metade da de um homem branco, além do fato de que elas ocupam pouquíssimos cargos de liderança. Entretanto, pesquisas do IBGE revelam que a participação da mulher negra no mercado de trabalho está aumentando nos últimos anos. Entre 2003 e 2010, o crescimento foi de quase 10%.

Iniciativas para você conhecer, apoiar e fazer parte

Gostaríamos de afirmar que a igualdade de gênero no mercado de trabalho está próxima de ser alcançada, mas não é tão simples assim. As mulheres ainda são desvalorizadas todos os dias e precisam enfrentar jornadas duplas, assédios e discriminações. Reconhecer o trabalho daquelas que estão ocupando cargos é o primeiro passo para nos sentirmos representadas e chegarmos mais perto de revindicarmos nosso espaço.

Mulheres no cinema e na TV

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O cinema e a televisão são mais do que mero entretenimento, essas mídias refletem e representam a sociedade, seja no mundo fictício dos longametragens, na publicidade ou no jornalismo cotidiano. A representação feminina nas telas é de extrema importância, pois ela reproduz padrões de comportamento, é encorajadora e reforça que há mulheres diversas para nos inspirar. Confira alguns dados sobre as mulheres no cinema e na TV:

Jornalismo televisivo: 1ª mulher negra na bancada do Jornal Nacional

Em 50 anos do programa, foi a primeira vez que uma mulher negra compôs a bancada do Jornal Nacional. Maju Coutinho, que começou a carreira jornalística como repórter e depois passou a apresentar a previsão do tempo, finalmente integrou a bancada de um dos telejornais mais reconhecidos do país e recebeu inúmeros elogios de artistas, amigos e colegas de profissão. Com certeza foi um marco de representatividade para o jornalismo televisivo.

Cultura pop: as super-heroínas nas telonas

Se tratando de cinema, o universo dos super-heróis é um dos grandes destaques da última década. E as mulheres não estão de fora disso: desde 2008, diversas super-heroínas foram introduzidas nas telonas e em papéis de destaque. Um exemplo é o filme solo da Mulher-Maravilha, que arrecadou 821 milhões de dólares na bilheteria.

De acordo com uma pesquisa da BBC, 85% das meninas querem ver mais super-heroínas no cinema, o que mostra a importância dessas garotas se verem representadas nas telas em papéis encorajadores.

Em 2019, dois filmes com super-heroínas protagonistas são grandes promessas: Capitã Marvel e Fênix Negra, que conta a história da mutante Jean Grey.

Cinema: 6 diretoras e produtoras ganharam o Oscar em 2019

Apesar de nenhuma mulher ter sido indicada para a categoria de melhor direção, 6 diretoras e produtoras levaram a estatueta do Oscar: Domee Shi e Becky Neiman-Cobb, pelo curta de animação “Bao” e Rayka Zehtabchi e Melissa Berton, pelo curta documentário “Absorvendo o Tabu”, que fala sobre menstruação.

Hannah Beachler foi a primeira mulher negra a levar o prêmio de Melhor Design de Produção pelo filme “Pantera Negra”. O longa também levou a estatueta de Melhor Figurino, assinado por Ruth E. Carter.

Publicidade: – Sexualização + Responsabilidade

A publicidade possui grande influência no nosso comportamento, seja para nos convencer a comprar um produto ou então para reforçar a ideia de uma marca. Por muito tempo, as mulheres foram objetificadas na publicidade, os famosos comerciais de cerveja são um exemplo disso.

Mas as coisas estão mudando e algumas marcas já declararam apoio à causa feminista, promovendo anúncios que pregam a igualdade e o respeito. Os comerciais começaram a representar mulheres diversas, diminuindo estereótipos e combatendo padrões de beleza inatingíveis. O comercial da Nike “Dream Crazier” é um ótimo exemplo de anúncio que respeita a mulher e nos representa como nós somos.

TV aberta: os temas tabus são discutidos em horário nobre

A representação na TV aberta é importante para as mulheres se informarem, principalmente para as que não possuem acesso a outros meios de comunicação. Temas considerados tabus, como a sexualidade feminina e até mesmo a violência doméstica, têm sido pautas de programas e novelas no horário nobre da televisão aberta.

As novelas representam relacionamentos abusivos, denunciam comportamentos machistas e levam as mulheres a denunciar agressões antes tidas apenas como “brigas de casal”. Além disso, as novas narrativas inspiram as mulheres, apresentando personagens femininas fortes, diversas e em cargos de liderança.

Já programas como o Amor e Sexo, apresentado por Fernanda Lima, abordam a sexualidade, o prazer feminino e os relacionamentos que saem da heteronormatividade.

Iniciativas para você conhecer, apoiar e fazer parte

Conheça projetos que incentivam as mulheres no audiovisual, desde sites que falam da cultura pop com foco em grupos minoritários, até iniciativas que propõem uma publicidade representativa e empoderada.

A representação feminina no cinema e na TV abre espaço para a diversidade e nos encoraja a sermos nós mesmas ao mostrar que as mulheres não se encaixam em meros estereótipos. E é preciso continuar lutando por mais espaço nas telas, por mais personagens femininas, por mais diretoras e por mais jornalistas!

Mulheres na música

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Por mais que elas estejam em nossas playlists, ainda existem muitas diferenças entre homens e mulheres na indústria musical. Não é difícil perceber que eles levam vantagem: basta observar as músicas mais tocadas, a programação dos festivais e a lista de vencedores das premiações.

Nos últimos anos, porém, artistas estão se unindo para combater a desigualdade e garantir a presença de mulheres nesses espaços. Veja alguns dados sobre a representatividade da mulher na música e entenda a importância da discussão:

Conquistas no cenário musical feminino

Apesar das injustiças, as mulheres estão conquistando cada vez mais espaço no cenário musical. De acordo com a Billboard, em três meses já temos mais músicas femininas no topo das paradas do que no ano passado inteiro.

Isso refletiu nas premiações: no Grammy deste ano, Cardi B se tornou a primeira mulher a vencer na categoria de Melhor Álbum de Rap, enquanto Lady Gaga fez história ao colecionar cinco vitórias em diferentes prêmios na mesma temporada.

Mais do que interferir no mercado musical, essa representatividade reflete na vida de mulheres que também desejam fazer música: segundo dados da União Brasileira dos Compositores, o número de inscrições femininas na instituição aumentou em mais de 50%.

Música e resistência

Não é de hoje que as mulheres utilizam suas composições e vozes para reivindicar direitos e clamar pela igualdade, mas esse movimento vem ganhando cada vez mais força na atualidade. Cantoras como Elza Soares são símbolos de resistência feminina que transmitem, através de suas canções, mensagens de resiliência, coragem e empoderamento. A Mulher do Fim do Mundo, um dos últimos lançamentos da cantora, foi recentemente reconhecido no Grammy Latino como Melhor Álbum.

Representatividade feminina na indústria

Conforme dados da Annenberg, mais de 80% dos artistas no ramo da música são homens, 90% dos produtores são homens e, entre membros de bandas, apenas 8% são mulheres. Para que haja uma mudança nesse panorama, é preciso que a indústria se movimente.

Ações que incluam artistas mulheres em todas as etapas de produção e valorizem o trabalho que está sendo feito por elas são mais do que necessárias. E já estão acontecendo! O Grammy acaba de lançar um projeto para divulgar mulheres que atuam nas primeiras etapas da produção musical, enquanto o Spotify criou um banco de dados somente com produções femininas. Festivais como o Women’s Music Event Awards, que reconhecem a música feita por mulheres, também estão começando a surgir.

Iniciativas para você conhecer, apoiar e fazer parte

O primeiro passo para equilibrar o mercado é conhecer e apoiar o trabalho de artistas mulheres. Conheça alguns projetos que estão trabalhando em prol desse objetivo:

Mesmo com os avanços, não podemos abrir mão de reivindicar espaços e voz para as mulheres na música (e em qualquer outro ambiente). É preciso também que deixemos um pouco de lado os elogios à beleza e aos figurinos e passemos a destacar a qualidade e o talento. Mais do que musas, as mulheres também são geniais!

A representatividade feminina é um meio de nos identificarmos e percebermos que não estamos sozinhas. Os filmes, as novelas e as músicas contam as nossas histórias e nos inspiram. Já as invenções científicas femininas e as mulheres na política comprovam que os espaços, antes dominados pelos homens, já estão sendo ocupados por nós.

Ainda há muito o que se conquistar, como a igualdade salarial, conteúdos mais diversos e ambientes menos machistas, mas os números positivos em relação a representatividade feminina nos mostram que é possível construir uma realidade mais igualitária. Vamos juntas!

Autoria: Isabella Tamaki e Giovanna Pedrosa

Dos assuntos cotidianos, como moda, beleza e saúde, às causas feministas, estamos juntas em todas as buscas da sua jornada!